A Central de Triagem com Aterro Sanitário de Resíduos Sólidos Urbanos de propriedade do Consórcio Intermunicipal de Cooperação em Gestão Pública, possui uma área de 71.048,98 m² sendo que a mesma é toda cercada e possui no seu entorno uma faixa de Cortinamento Vegetal. Esse cortinamento é formado por exemplares de espécies nativas e exóticas.
A função primordial de equilíbrio ambiental e ecológico proporcionado pelo paisagismo com espécies nativas diversas jamais poderá ser comparado a culturas homogêneas de espécies alienígenas (Lorenzi, 1992). Os benefícios diretos para o ambiente e para os seres vivos de uma forma geral:
- Abrigar e alimentar a vida silvestre- Os bosques nativos, preservados ou criados pelo homem, abrigam e protegem insetos, pássaros e pequenos animais. Esta proteção garante a diversidade da flora e fauna através da preservação da vida dos agentes polinizadores, dos predadores naturais e das pragas e doenças que pertencem a este mesmo ecossistema.
- Reduzir o consumo de água- As espécies nativas são mais resistentes e requerem menor quantidade de água em seu desenvolvimento, principalmente quando comparadas com áreas gramadas.
- Reduzir o consumo de energia- O sombreamento conseguido com as copas das árvores plantadas ou preservadas pode reduzir o consumo dos aparelhos de ar condicionado em até 50% no verão.
- Reduzir os custos com a manutenção das áreas plantadas- Espécies nativas são mais fáceis de manter. São menos suscetíveis a pragas e doenças do que as exóticas, e requerem menos uso de fertilizantes e agrotóxicos.
- Recuperar a biologia dos solos- Os vegetais, através de suas raízes, mantêm os solos vivos e úmidos, preservando pequenos insetos e fungos naturais deste ambiente.
- Diminuir a quantidade de partículas sólidas na atmosfera- O uso planejado das espécies de árvores caducas (aquelas que perdem as folhas no inverno) auxilia na dispersão das partículas sólidas, que se depositam nas suas folhas, renovadas anualmente.
- Diluir os poluentes gasosos- Quando formados, os maciços vegetais têm uma grande influência na diminuição dos ventos e no aumento da turbulência da massa aérea. Desta forma, ocorre uma maior precipitação de particulados e, consequentemente, uma maior diluição dos poluentes gasosos.
- Reter a umidade nos solos -Os maciços vegetais absorvem o excesso de água das chuvas que eventualmente escorrem pela superfície dos solos, evitando que se escoem pelos esgotos pluviais. Dessa forma, a água é devolvida à atmosfera pela transpiração das árvores, indo formar novas chuvas.
- Proteger os solos- As árvores fazem a captação de águas pluviais pelas raízes, amortecem o impacto das chuvas no solo, drenando os terrenos e impedindo a ação da erosão.
- Filtrar e desintoxicar os solos- As raízes das árvores absorvem e filtram as águas das chuvas contaminadas com resíduos químicos, fertilizantes e agrotóxicos, que escorrem sobre o solo, evitando a contaminação das águas do subsolo.
- Filtrar a atmosfera -Os vegetais são capazes de sintetizar oxigênio, filtrando os gases da atmosfera.
O cortinamento é formado por espécies nativas e exóticas, a seguir:
Espécies Nativas | Nome Científico | Quantidade |
1. Araça-amarelo | Psidium cattleianum | 93 |
2. Aguai | Chysophyllum gonocarpum | 55 |
3. Ingá-feijão | Inga marginata | 66 |
4. Pitanga | Eugenia uniflora | 98 |
5. Guajuvira | Patagonula americana | 62 |
6. Cedro | Cedrela fissilis | 90 |
7. Paineira | Chorisia speciosa | 90 |
8. Sibipiruna | Caesalpinia pluviosa | 42 |
9. Guabiju | Myrcianthes pungens | 85 |
10. Romã | Punica granatum | 35 |
11. Canela guaicá | Ocotea puberula (Rich). Nees | 15 |
12. Camboatã vermelho | Cupania emarginata | 83 |
13. Ipê amarelo | Tabebuia chrysotricha | 80 |
14. Ipê roxo | impetiginosa | 65 |
15. Timbó | Ateleia glazioviana | 15 |
16. Angico | Anadenthera macrocarpa | 70 |
17.Pata-de-vaca | Bauhinia variegata | 25 |
18. Chal-chal | Allophylus edulis | 83 |
19. Louro- pardo | Cordia trichotoma | 45 |
20. Jacarandá mimoso | jacaranda mimosifolia | 10 |
21. Aroeira salsa | Schinus molle | 86 |
22. Figueira | Ficus guaranitica | 02 |
23. Angico-vermelho | Parapiptadenia rigida | 65 |
24. Araticum | Rollinia sylvatica | 98 |
25. Aroeira-vermelha | Shinus terebinthifolius | 80 |
26. Branquilho | Sebastiania commersoniana | 90 |
27. Canafistula | Peltophorum dubium | 45 |
28. Canela-do-brejo | Machaerium stipitatum | 46 |
29. Capororoca miúda | Rapanea ferruginea | 20 |
30. Cocão | Erythroxylum deciddum | 65 |
31. Pitiá | Aspidosperma olivaceum | 37 |
32. Coqueiro jerivá | Syagrus romanzoffiana | 02 |
33. Caroba | Jacaranda macrantha | 45 |
34. Rabo-de-bugio-branco | Lonchocarpus muehlbergianus | 65 |
35. Uvaia | Eugenia pyriformis | 45 |
36. Guabiroba | Campomanesia xanthocarpa | 56 |
37. Pessegueiro-bravo | Prunus myrtifolia | 75 |
38. Cerejeira | Eugenia involucrata | 60 |
39. Leiteiro | Sapium glandulosum | 80 |
40. Jabuticaba | Myrciaria cauliflora | 33 |
41. Cabriúva | Myrocarpus frondosus | 75 |
42. Açoita-cavalo | Luehea divaricata | 55 |
43. Fumeiro | Solanum mauritianum | 45 |
44. Umbuzeiro | Spondias tuberosa | 62 |
45. Pinheiro-do- Paraná | Araucária Angustifólia | 12 |
| TOTAL | 2.551 |
Espécies Exóticas | Nome Científico | Quantidade |
46. Eucalipito | | 1.500 |
47. Uva-do-Japão | | 20 |
48. Canelinha | | 14 |
49. Cipreste | | 200 |
| TOTAL | 1.734 |